terça-feira, 27 de novembro de 2012

PRUDÊNCIA

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Hoje o Senhor me fala muito fortemente sobre duas coisas a mais forte é a prudência, depois o dom do conselho e em seguida o dom de servir.

Prudência, classicamente, prudência é considerada uma virtude, e de fato, uma das quatro virtudes cardinais. A palavra vem de prudencia (expressão francesa do final do século 13), do latim prudentia(que significa previsão, sagacidade). Freqüentemente é associada com a sabedoria, introspecção e conhecimento. Neste caso, a virtude é a capacidade de julgar entre ações maliciosas e virtuosas, não só num sentido geral, mas com referência a ações apropriadas num tempo dado e lugar. Embora a prudência não execute qualquer ação, e está preocupada unicamente com o conhecimento, todas virtudes têm que estar reguladas por ela. Distinguir quando atos são corajosos, ao contrário de descuidado ou covardemente, por exemplo, é um ato de prudência. Ela é classificada como um cardinal, quer dizer que uma virtude principal. Por outras palavras, prudência "dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida" (CCIC, n. 380).

Ao lado da justiça, da fortaleza e da temperança, a prudência compõe o quadro das quatro virtudes humanas, conhecidas e ensinadas pelo Catecismo da Igreja Católica, enquanto são lançados os alicerces fundamentais da doutrina sobre a dignidade da pessoa humana. Com as demais, a virtude da prudência será conhecida como a primeira das virtudes cardeais, cuja função essencial determina-lhe o papel de “dobradiça” (CIC 1805), ou seja, sustento e mobilidade do crescimento da pessoa, no que diz respeito à moralidade de suas ações deliberadas e à finalidade do que lhe é proposto como objetivo transcendente.

Nas Sagradas Escrituras, o homem prudente se identifica com uma pessoa inteligente (1Rs 2,9), fortalecida pela sensatez (Sl 2,10;94,8), amadurecida pelo espírito de moderação e discrição (Am 5,13), livre das obscuras armadilhas da arrogância e da prepotência (Pr 12,23) e, objetivamente, perspicaz (Pv 14,8). Outrossim, os escritos sapienciais insistirão na semelhança entre prudência e simplicidade (cf. Pr 1,4; 8,5; 14,15; 19,25; Sb 8,10). Esta analogia se conforma às exortações que, posteriormente, serão apresentadas por Jesus: “Sede, pois, prudentes como a serpente e simples como as pombas” (Mt 10, 16).

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